Diagnóstico da gestão das ações de alimentação e nutrição nos municípios de Mato Grosso do Sul no contexto da má nutrição
VIGILÂNCIA E TECNOLOGIA EM SAÚDE: FERRAMENTAS PARA O CUIDADO DAS DCNTs no SUS
🎯A Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas (SES/MS), junto ao Observatório de Condições Crônicas e Alimentação (OCCA/UFMS), por meio do Telessaúde/MS, realizarão a web “Vigilância e Tecnologias em Saúde: Ferramentas para o Cuidado das DCNTs no SUS”.
✅ Na oportunidade será apresentado o documento “Evolução de Marcadores de Vigilância Alimentar e Nutricional na APS em Mato Grosso do Sul: 2015-2021”, que demonstra o comportamento de indicadores de avaliação Nutricional e de consumo alimentar nos usuários da APS atendidos pelo SUS em MS.
✅ Além disso também será lançado o webaplicativo “Caminhos para Saúde” que é uma ferramenta para apoio dos profissionais no cuidado da Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica e Excesso de Peso.
✅Por fim será apresentada a Estratégia Cardiovascular.
🗓️ Data: 18/05/20223 às 13h30 (MS) ou 14h30 (Brasília)
🔗 https://telessaude.saude.ms.gov.br/forms/participe
⚠️ A sala será aberta 30 minutos antes para inscrição e participação!
Evolução de marcadores de Vigilância Alimentar e Nutricional na Atenção Primária em Saúde de Mato Grosso do Sul: 2015 a 2021
Evolução de marcadores de Vigilância Alimentar e Nutricional na Atenção Primária em Saúde de Mato Grosso do Sul: 2015 a 2021
A situação da má nutrição no território do estado de Mato Grosso do Sul tem sido descrita por meio de
inquéritos nacionais de saúde e de demografia, indicando que a situação no estado é mais preocupante do que no resto do país, principalmente sobre o excesso de peso e a obesidade. Por sua vez, dados de
vigilância anuais, como o estudo de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico (VIGITEL), indicam constante aumento e agravamento da situação.
Mato Grosso do Sul inicia processo de implementação da Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição

A SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio do CES (Conselho Estadual de Saúde), deu início ao processo de implementação da CIAN (Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição) no estado de Mato Grosso do Sul. Nesta quinta-feira (2) a comissão provisória realizou uma reunião, através de vídeochamada, para definir os primeiros passos e elaboração do regimento interno de implementação da CIAN.
Participaram do encontro os profissionais designados pelo CES, Iara Gutierrez Cuelar, Adriana Carlos Muniz, Anderson Holsbach e Livia Thais Dutra Medeiros que representaram, respectivamente, os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), os trabalhadores em serviços de saúde, os gestores/prestadores do SUS e a secretaria do CES/MS.
Na ocasião, a representante do Conselho Federal de Nutricionistas junto ao Conselho Nacional de Saúde, Dra. Myrian Coelho Cunha da Cruz, enalteceu a implementação da CIAN no estado levando em conta a importância do conselho no controle e avaliação de diretrizes dentro da Política Nacional de Alimentação e Nutrição.
“A Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Saúde colocou, entre suas metas, apoiar a instalação de CIANs nos estados e municípios, dada a relevância do controle social sobre a agenda de alimentação e nutrição junto à saúde. Sendo assim, a reunião que tivemos foi extremamente importante e esperamos ter contribuído para apoiar a criação da CIAN no CES de Mato Grosso do Sul”, exalta.
Durante a próxima reunião ordinária do CES, que acontece no dia 31 março, a comissão provisória apresentará proposta de regimento interno para, em seguida, dar início aos trâmites da composição.
CIAN
Definida pela Lei nº 8.080/1990 – lei que regulamenta o SUS (Sistema Único de Saúde) – a CIAN tem como objetivo controlar e avaliar as diretrizes e prioridades da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, colaborando para a consolidação do Sisvan (Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional), além de acompanhar a implementação e controle do Programa Bolsa-Família e políticas sociais que podem atingir à alimentação e nutrição.
Comunicação SES
Mato Grosso do Sul é o estado do país com a melhor cobertura do Proteja

Proteja é um projeto intersetorial com objetivo deter o avanço da obesidade infantil no país
Mato Grosso do Sul recebe destaque como Estado com a melhor cobertura da Estratégia Nacional para a Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil – Proteja – conforme monitoramento final de indicadores previstos para o ano de 2022. Assim, o Estado sobressaiu no cumprimento de três indicadores do ‘Proteja’, considerado o número de crianças com estado nutricional registrado, o número de crianças com marcadores de consumo alimentar registrados e o número de registros de atendimentos individuais em que a condição avaliada foi obesidade em 2022 foram superiores aos números registrados em 2020.
Para o secretário de Estado de Saúde, Flávio Britto, este reconhecimento é fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido dentro da Secretaria de Estado de Saúde (SES). “Nós, enquanto Secretaria de Saúde, buscamos estimular os municípios a aderirem a programas, bem como capacitado os profissionais para conduzirem esses projetos. É muito importante trabalharmos com ações de alimentação e nutrição para que a gente possa proporcionar mais qualidade de vida à população”.
Segundo o nutricionista da SES, Anderson Holsbach, a SES/MS vem realizando oficinas de qualificação dos profissionais e de implementação da estratégia. “Por meio de um grupo nós temos estimulado os municípios a realizarem as ações e metas, além de fazer busca ativa para apoiar o cumprimento das ações a cada etapa e visitas de monitoramento in loco”, explica.
Em relação ao Proteja, no Mato Grosso do Sul, 10 municípios aderiram ao programa após o trabalho de sensibilização da SES sendo Angélica, Antônio João, Aparecida do Taboado, Chapadão do Sul, Fátima do Sul, Iguatemi, Japorã, Laguna Carapã, Paranhos e Tacuru.
Dados
No Brasil, o excesso de peso – que compreende o sobrepeso e a obesidade –tem aumentado em todas as faixas etárias. De acordo com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), em Mato Grosso do Sul no ano de 2020 foram acompanhadas 80.837 crianças menores de 10 anos na Atenção Primária à Saúde, das quais 8,85% foram classificadas com peso elevado para idade. Em 2021, o número de crianças acompanhadas aumentou para 108.379 e 9,67% foram classificadas com peso elevado para idade.
A obesidade entre crianças e adolescentes é resultado de uma série de fatores, entre eles, o genético, individual/comportamental e ambiental que atuam em vários contextos como o familiar, escolar e social. Alimentos baratos, de alto aporte calórico e baixo aporte nutricional, faz com que o organismo faça adaptações metabólicas à privação de alimentos nutritivos, o que resulta em crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), doenças como a ansiedade, estresse e depressão causam um transtorno nos padrões alimentares e associadas a condição de má nutrição, a longo prazo, leva ao aumento da obesidade e das doenças associadas – como a hipertensão e diabetes –, além de reduzir o rendimento escolar e o potencial de aprendizagem.
Proteja
A Estratégia de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (PROTEJA), foi instituída pela Portaria GM/MS nº 1.862, de 10 de agosto de 2021. É um projeto intersetorial e tem como objetivo deter o avanço da obesidade infantil e contribuir para o cuidado e para a melhoria da saúde e da nutrição das pessoas.
É imprescindível o monitoramento do estado nutricional, dos marcadores de consumo alimentar e dos atendimentos individuais para problema ou condição avaliada como obesidade em crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde, haja vista que essas ações formam um pilar importante para o planejamento e aprimoramento das ações realizadas no âmbito do ‘Proteja’, com a finalidade de melhorar a estratégias de atenção e prevenção à obesidade infantil nos municípios brasileiros.
As ações propostas pela estratégia requerem articulação local para a sua implementação com outros setores como o da educação, assistência social, agricultura, segurança alimentar e nutricional, entre outros, com competência de planejar e colocar em prática iniciativas capazes de oferecer ambientes e cidades favoráveis às escolhas e hábitos de vida saudáveis.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO/SES
Foto: Reprodução / Mauro Vieira – Secretaria Especial do Desenvolvimento Social
Guia de cuidado e atenção nutricional à população LGBTQIA+
Guia de cuidado e atenção nutricional à população LGBTQIA+
O Guia de cuidado e atenção nutricional à população LGBTQIA+, faz uma breve apresentação sobre as pessoas LGBTQIA+, mostrando perfil sociodemográfico da comunidade e as condições de vida e saúde. Dessa forma, aborda a temática das atenções nutricionais que devem ser tomadas em suas 38 páginas.
Ao apresentar informações de extrema importância para os profissionais de nutrição, o Guia levanta: questões psicossociais, estratégia de entrevista motivacional (EM) no atendimento, avaliação nutricional (AN), avaliação antropométrica. Ademais, trata sobre avaliações tais como: bioquímica, clínica, dietética, comportamental e socioeconômica. Além disso, aborda as condutas nutricionais que devem ser aplicadas no atendimento e as políticas de saúde, alimentação e nutrição para a população LGBTQIA+.
Assim, ao falar sobre o que as pessoas LGBTQIA+ precisam que os profissionais de nutrição saibam, o guia aborda sobre a importância do nome social, pronomes e formas de tratamento. Trata ainda sobre algumas expressões inadequadas, apresenta relatos de vivências dos LGBTQIA+ e sugestões de leitura para quem deseja se aprofundar mais no tema.
Comercialização da agricultura familiar no desenvolvimento da segurança alimentar e nutricional
Comercialização da agricultura familiar no desenvolvimento da segurança alimentar e nutricional
Este livro tratou de aspectos e mercados envolvendo SAN e agricultura familiar, contextualizando com iniciativas e experiências dentro da atuação do PAA, especialmente na modalidade Compra Institucional, e do PNAE. Parte deste material deriva de duas dissertações de mestrado em Agroecologia/UFV. Conhecer o percurso das políticas públicas, sobretudo a realidade para qual elas se voltam, oportuniza avaliar se as mesmas são efetivas, conhecer a trajetória e os novos desafios que precisam ser superados, resgatar os objetivos já alcançados e traçar novas metas.
https://www.ippds.ufv.br/wp-content/uploads/2021/08/Livro-Comercializa%C3%A7%C3%A3o-da-agricultura-familiar-no-desenvolvimento-da-SAN-com-ficha.pdf: Comercialização da agricultura familiar no desenvolvimento da segurança alimentar e nutricional